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João Bolina, Campeão de Portugal de Optimist 2014, e Manuel Ramos, 3º Classificado, esperam bons resultados no EDP - X Campeonato de Portugal de Juvenis, no Faial

Chegaram ao Faial na tarde desta sexta-feira, dia 20, vindos do Barreiro, e mal refeitos da viagem foram logo convidados a falar de títulos e esperanças para o EDP - X Campeonato de Portugal de Juvenis, que decorrerá nesta ilha, entre os dias 24 e 28 deste mês. 

Treinador Goncalo Boto Joao Bolina Manuel Ramos Treinador Pedro Bolina 20 03 2015 por Crisitina Silveira
Treinador Gonçalo Boto; Campeão de Portugal de Optimist 2014, João Bolina; 3º Classificado, Manuel Ramos, e o Treinador Pedro Bolina, todos do Clube de Vela do Barreiro 

Fotografia de: Cristina Silveira

João Bolina é o Campeão de Portugal de Optimist 2014 e Manuel Ramos o 3º Classificado que, por pertencerem ambos ao Clube de Vela do Barreiro, ouviram as respostas um do outro, assim como os Treinadores Pedro Bolina e Gonçalo Boto.

Depois da breve apresentação, a conversa flui, até porque eles precisam de ir tirar as embarcações dos contentores e de se ambientar ao novo espaço.

O Salão Bar do Clube Naval da Horta rapidamente se torna num ponto de encontro, porque, entre outros aspectos, da esplanada se goza de uma vista fantástica sobre o postal vivo em frente: a Baía, o Canal e o Pico, o ponto mais alto de Portugal.

A Sala de Reuniões do Clube foi, como tantas outras vezes, a testemunha principal destas entrevistas em tom descontraído, destinadas a dar a conhecer estes ilustres visitantes, que esperam levar a melhor no Campeonato que se avizinha.

Acabámos de nos conhecer, mas rapidamente se estabelece uma empatia, própria de quem está habituado a gravadores, flashs e perguntas. Muitas perguntas!

João Bolina, o Campeão, é o primeiro a falar. Aliás, isso foi o combinado com o colega do 3º lugar do pódio, mas ele sabe o que faz, com postura de profissional. Convém, até porque ali ao lado está sentado o Treinador, Pedro Bolina, que não é por acaso que tem o mesmo sobrenome. Pois, é o pai do velejador. Nem todos têm esta sorte em casa, que é como quem diz, esta exigência.

Então vamos lá conhecer o velejador que mais alegrias deu ao Barreiro em 2014 e não só. Sim, porque ele também foi o Campeão no Nacional de Infantis em 2011.

João Bolina sublinha, como seria de esperar, que o seu grande objectivo é revalidar o título. E explica: “Quero fazer o meu melhor, mas naturalmente que tenho de ter em atenção que não foi só eu que evoluí; os outros também”.

Afirma que se sente preparado, tendo em conta que esta época treinou “bem” com a sua equipa, de que fazem parte 8 velejadores. “Estou confiante”, realça.

cpj2015 Equipa do Barreiro luis fraguas
Manuel Ramos, João Bolina e os colegas de equipa vão dar o seu melhor, apoiados pelos Treinadores

Fotogradia de: Luis Fráguas


Tem 14 anos de idade e frequenta o 8º ano de escolaridade. Não sabe ainda o que vai seguir profissionalmente – sendo um adepto das Ciências – mas gostava que a Vela fizesse parte da sua vida enquanto for possível. Não culpa este desporto pelo que possa acontecer na Escola até, porque, não tem baixado a média, além de que tem a semana toda para estudar.

Mesmo treinando 2 a 3 horas à quarta-feira e 12 horas repartidas por sábado e domingo (treinos na água), afirma peremptoriamente que “a Vela vale a pena”. “Faço por gosto, portanto, não é um sacrifício”, frisa. Aliás, quando confrontado a dizer o que representa a Vela, responde assim: “A Vela é meia vida”. E a outra meia vida?, quisemos saber nós. “A outra meia vida é a família, a saúde, a escola e os amigos”, conclui.

Quando se fala em apoio familiar, João Bolina surpreende com esta revelação: “A família apoia-me muito nesta modalidade, principalmente a minha avó Mariette porque é ela que quase sempre paga as minhas deslocações”.

E agora vem aí uma questão difícil: “Como é ter um pai treinador?” Resposta prática: “É uma exigência”. Mas a seguir vem o desenvolvimento esperado: “Por vezes ele faz um bocadinho de pressão, mas na minha opinião está a fazer um bom trabalho, ou seja, prepara-nos bem. Está sempre a puxar por nós e quer o melhor para os atletas”. Por tudo isto, o Treinador acabou de receber “nota positiva”. Toma lá, pai treinador!

Joao Bolina Campeao Portugal Optimist2014 por Cristina Silveira 2015
João Bolina: “Vou focar-me no trabalho e dar o meu melhor”

Fotografia de: Cristina Silveira


Esta é a estreia de João Bolina no Faial e nos Açores, assim como de toda a comitiva do Barreiro. Por isso, refere ter “pouco conhecimento” do nível dos atletas faialenses e regionais. E esclarece: “Em relação aos velejadores açorianos, sei muito pouco. Apenas conheço os do Clube Naval da Horta que foram ao Estágio de Natal, na Base Naval do Alfeite”. Já em relação aos adversários continentais, a situação é bem diferente. “Fizemos vários campeonatos com a frota nacional durante esta época, por isso tenho um melhor conhecimento do seu nível. Mas vou focar-me é no meu trabalho”.

Desconhecer o Campo de Regatas não é tido como uma desvantagem tendo em conta que “a maior parte da frota está nas mesmas circunstâncias”. Além do mais, daqui até quarta-feira (dia 25), primeiro dia de competição, vai haver tempo para esta familiarização. “Foi precisamente para podermos testar as condições locais que viemos mais cedo”, garante este atleta.

Joao Bolina por luis fraguas
João Bolina: “A família apoia-me muito nesta modalidade, principalmente a minha avó Mariette”

Fotografia de: Luis Fráguas

 

Este Campeão sempre defendeu as cores do Barreiro e é assim que faz questão que continue a ser enquanto andar na Vela. Mesmo afirmando desassombradamente que se trata de “um dos piores clubes a nível nacional” no que diz respeito à falta de condições das instalações e em termos de fontes próprias de rendimento, “o que dificulta um bocado o trabalho”. No entanto, e apesar deste cenário, no que toca ao desempenho e classificações, “o Clube de Vela do Barreiro é excepcional” e os seus velejadores conseguem ser os melhores de Portugal.

É possível ter amigos na Vela, mas fora da água, já que no barco cada um rema para o seu lado. “Dentro da água posso estabelecer uma ligação melhor com os da minha equipa e depois é focar-me só no meu desempenho. Se eu estiver em 1º lugar e vir um colega que vai ficar em 3º, naturalmente que vou fazer com que ele passe a 2º para não prejudicar o resultado da minha equipa, mas tenho de pensar sempre em mim”.

Apesar do que foi referido, João Bolina espera fazer amigos no Faial, pois “a Vela também permite estabelecer amizades com outros clubes e conhecer mais pessoas, assim como lugares diferentes”.

 

Manuel Ramos, 3º classificado a nível nacional: “A minha ambição é ser campeão de Portugal”

Manuel Ramos 3 classificado cpj2014 cedida por Goncalo Boto
Manuel Ramos: “Vir a um lugar que desconhecemos não deve ser encarado como uma desvantagem, mas como uma oportunidade para evoluirmos”

Fotografia cedida por: Gonçalo Boto

 

Manuel Ramos é também um velejador acostumado a vitórias: em 2011 foi o Campeão de Portugal de Infantis e em 2014 classificou-se em 3º lugar no Campeonato de Portugal de Optimist. Tem 12 anos de idade e é aluno do 7º ano de escolaridade. No Faial pela primeira vez, diz que pretende fazer “um bom Campeonato”. E acrescenta logo a seguir: “A minha ambição é ser Campeão de Portugal, mas tenho velejadores na frota nacional que não vão deixar-me alcançar esse título facilmente”.

Começou a praticar Vela em 2011 no Clube de Vela do Barreiro pelo facto de o irmão também representar esta colectividade e de um tio ser o Presidente do Clube, na altura. “Experimentei, gostei e continuei”. E assim será enquanto os estudos e a vida o permitirem, não afastando a possibilidade de um dia fazer uma carreira no mundo da Vela, apesar de também gostar de Política.

Não vê como uma dificuldade o facto de não ir competir em casa, já que a maioria dos velejadores também não conhece as condições do Faial. E explica: “Vir a um lugar que desconhecemos não deve ser encarado como uma desvantagem, mas como uma oportunidade para evoluirmos”.

Estar em prova com os adversários do Continente português vai ser algo habitual, ao passo que com os dos Açores será uma novidade, embora já conheça alguns do Clube Naval da Horta.

Manuel Ramos, um velejador que consegue organizar o seu tempo e conciliar todas as actividades, considera que “o Treinador é exigente”, mas garante que consegue dar mais se lhe for pedido.

Daqui até terça-feira, o tempo será passado em preparativos em terra e no mar, já que a ilha é, no seu todo, uma descoberta para esta comitiva.

 

Treinador Pedro Bolina: “O João e o Manuel têm plena consciência de que estão nos melhores da frota nacional”
O Clube de sempre de Pedro Bolina é o Barreiro, onde começou a praticar Vela em 1978 e mais tarde foi treinador, função que também desempenhou em Macau, durante 7 anos. De regresso a Portugal, retomou a actividade em 2011, altura em que passou a ser treinador do filho: João Bolina. A este propósito, afirma: “É difícil treinar um filho e a minha dificuldade vai no sentido de eu ter de tratá-lo da mesma forma que trato os outros, já que a tendência é para exigir”. Estar nestas circunstâncias foi escolha do destino, mas “está a correr bem”.

Manuel Ramos Joao Bolina cedida por Goncalo Boto
Pedro Bolina: “O Manuel e o João têm plena consciência de que estão nos melhores da frota nacional”

Fotografia cedida por: Gonçalo Boto

 

Quando questionado sobre o que espera dos seus atletas, responde: “Eles estão equivocados na questão dos objectivos, pois eu não gosto de traçar objectivos”. E prossegue: “Revalidar títulos cria níveis de ansiedade muito grandes nos velejadores, o que não é bom. Esta época já fizeram duas regatas importantes: o Torneio de Natal, em Cascais, e o Torneio de Vilamoura, e ficaram sempre nos primeiros lugares. Eles têm plena consciência de que estão nos melhores da frota nacional. Sabem o seu valor relativamente aos outros”.

Pedro Bolina sabe do que fala. Por isso, salienta que “é preciso trabalhar muito bem a questão emocional nos velejadores que se encontram nas faixas etárias entre os 12 e os 14 anos. Se isso não acontecer, “o Campeonato pode correr mal”. Exemplo disso foi o que sucedeu a João Bolina e Manuel Ramos que foram para o 2º Campeonato Nacional de Infantis, no Guadiana, com expectativas muito altas, o que era normal se atendermos a que eram os melhores da frota, “mas como não souberam gerir bem isso, cometeram vários erros que podiam ter sido evitados”. “A pressão de ganhar atrapalha os atletas em prova”, frisa Pedro Bolina, lembrando que isso acontece em todos os desportos. “Por isso, estou cá eu para trabalhar essa questão”, sustenta o Treinador, um acérrimo defensor de que esse trabalho psicológico faz com que os velejadores cheguem à competição mais calmos, com a certeza de que vão triunfar.

Sempre com o cuidado de não aumentar a pressão dos seus vencedores – algo a que não podem fugir – o Treinador espera que este Campeonato seja “bom”. “E isso começa por questões muito simples, tais como os velejadores terem relativas condições para arrumar barcos e velas e a parte de terra estar organizada. Clarificando a parte do bom, significa a realização do maior número possível de regatas, bom vento (acima dos 5 nós), poucos saltos de vento (mas se houver faz parte da Vela) e bons resultados.

“O facto de os atletas nacionais estarem num nível muito superior constitui uma vantagem”
Contrariamente aos seus pupilos, este homem da Vela está inteirado das dificuldades com que se debatem os velejadores do clube anfitrião até, porque, Pedro Bolina é um grande amigo do Treinador da Escola de Vela do CNH, Duarte Araújo.

Assim sendo, assume claramente que o facto de os atletas nacionais estarem num nível muito superior constitui, logo à partida, uma vantagem. “E eles estão conscientes dessa vantagem, pois embora digam que não conhecem os seus adversários faialenses, nem tenham feito regatas com eles, sabem que há problemas de desenvolvimento da Classe Optimist nesta Região”.

Pedro Bolina não podia estar mais de acordo com o filho quando este afirma que o Clube de Vela do Barreiro é o que tem menos condições no país. “Estamos a falar de um Clube muito pequeno, com graves dificuldades monetárias, que praticamente não tem fontes de receita”. Mas em contraponto a tudo isso, é o que tem melhores resultados, o que certamente dá um gozo extra aos seus dirigentes e treinadores.

Treinador Pedro Bolina cedida por Goncalo Boto
Pedro Bolina: “A Federação Portuguesa de Vela só se preocupa com os atletas olímpicos, esquecendo-se de que se eles não forem bons nos Juvenis, nunca vão chegar lá”

Fotografia cedida por: Gonçalo Boto

 

“A Vela em Portugal está mal”
Quando se pergunta como está a saúde da Vela em Portugal, Pedro Bolina não pensa duas vezes para afirmar categoricamente: “Está mal!”. E sabe a quem apontar o dedo. “O problema principal começa logo pela Federação Portuguesa de Vela (FPV). E dou um exemplo: sem qualquer desrespeito aqui para a zona – que eu estou a adorar conhecer – na minha opinião, não faz sentido realizar o Campeonato Nacional nos Açores. Mas não é por causa de ser nos Açores. É que não foram estudadas as condições para a frota vir para aqui. Todos os anos a Federação cai no mesmo erro. Há muito tempo que se sabe onde vão decorrer os Campeonatos da Europa e do Mundo e que tipo de mar vai haver em cada uma dessas competições. Como tal, não tem lógica estarmos a fazer um campeonato nacional e uma prova final de selecção em condições de mar que não têm nada a ver com o que se vai fazer nos Campeonatos da Europa e do Mundo. Não percebo qual é a lógica de se fazer as candidaturas nacionais nesses sítios porque, para todos os efeitos, os velejadores estão a treinar para ser apurados para um Europeu e um Mundial, mas num campo de regatas que não tem nada a ver com o que vão encontrar nessas competições.

O próprio critério de apuramento é deficiente. Deveriam ser realizadas regatas a nível nacional com muito mais frequência; só fazia bem aos velejadores. É verdade que isso encarece a modalidade, mas infelizmente a Vela é um desporto caro”.

Pedro Bolina relata um caso ocorrido no ano passado, aquando do Mundial, que revela bem a desresponsabilização da FPV. “Se não tivesse sido eu a organizar Estágios para os velejadores que estavam apurados, os atletas não teriam conseguido preparar-se, apesar de a Federação se ter comprometido com essa questão. Quando as coisas são assim, algo vai mal”, remata.

Além de a FPV não ter organizado o Estágio a que se tinha comprometido para o Mundial, também não compareceu a nenhuma das iniciativas de preparação dos velejadores, organizadas e levadas a cabo por Pedro Bolina, apesar de todos os convites que foram endereçados a este organismo.

Este Treinador sabe que essas decisões não são tomadas, umas vezes por falta de coragem dos clubes e outras por ser à portuguesa, em que tudo é feito à última da hora. E explica: “Para o ano temos o Mundial em Vilamoura e eu tenho a certeza absoluta de que, apesar de ser em Portugal, não vão fazer nada de muito diferente daquilo que fizeram até hoje em termos de planificação. Preparamos muito mal estas coisas, de forma muito pouco profissional”.

“A Federação preocupa-se única e exclusivamente com os atletas olímpicos”
No entender de Pedro Bolina, um homem com responsabilidades desportivas e formativas no país, é preciso começar a trabalhar precisamente pela Classe Juvenil. “A Federação Portuguesa de Vela preocupa-se única e exclusivamente com os atletas olímpicos, ou seja, com os de topo, esquecendo-se de que se eles não forem bons nos Juvenis, nunca vão chegar lá. Há todo o interesse em dedicar mais atenção ao trabalho que é feito com as camadas mais novas, se o objectivo é ter bons resultados mais tarde”.

Embora a Federação saiba muito bem de tudo isto, já que Pedro Bolina não se tem coibido de propalar o cenário ideal em jornais e televisões, sempre que tem oportunidade, a verdade é que quem de direito continua a fazer orelhas moucas. E para não variar, o pretexto mais invocado é o dinheiro, ou melhor, a falta dele.

Este Treinador sabe que “há imensos velejadores que ao longo dos anos têm um trajecto relativamente bom, mesmo com a falta de meios e organização, e depois quando querem dar o salto para se tornarem atletas olímpicos, falta-lhe apoio financeiro”.

Neste contexto de falta de suporte a quem trabalha e merece, está precisamente o Clube de Vela do Barreiro que, mesmo sem pertencer ao grupo dos grandes ou dos preferidos, continua a dar cartas. Um exemplo de trabalho, persistência e abnegação, já que são os pais dos atletas que investem do seu bolso em mensalidades, equipamento e deslocações.

“Tanto eu como o Gonçalo temos uma ambição brutal pela Vela”, sublinha Pedro Bolina, justificando este empenho e resultados.

 

Gonçalo Boto: “Aproximar as regiões e treinar em conjunto para os atletas evoluírem mais rapidamente”

Gonçalo Boto, agora também Treinador do Barreiro, classifica o seu sentimento pela Vela como “uma paixão brutal”. E acrescenta: “Trabalhamos muito mais do que os outros e em piores condições”.

Este jovem começou cedo a praticar Vela, onde tem um bom percurso.

É Treinador desde 2006, mas nem sempre do Sesimbra. Saiu em 2011 para o Sesimbra e voltou para o Barreiro em 2014.

Aproximar as regiões e treinar em conjunto foi o que estes dois treinadores se propuseram concretizar este ano, juntando o Clube de Sesimbra ao do Barreiro, o que proporciona aos atletas a possibilidade de evoluírem mais rapidamente. “Em 2014, o Pedro acompanhou os velejadores ao Mundial e na época anterior havia muita gente a querer aqueles lugares que nós os dois conseguimos, fruto de termos trabalhado juntos durante o ano passado, apesar de pertencermos a clubes diferentes, já que eu vinha do Sesimbra. Este ano decidimos juntar mesmo os nossos velejadores a fim de implementarmos um crescimento ainda maior”, explica este jovem Treinador.

Quanto ao Campeonato que irá decorrer na ilha do Faial, Gonçalo Boto sustenta que “os próprios velejadores sabem as suas obrigações e o que têm de cumprir. E não estamos a falar só de resultados. Devido a todo o trabalho anterior, felizmente sabem qual a postura que devem ter e para o que estão cá”.