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Festival Náutico do CNH 2017: 18 nadadores deverão fazer a Travessia a Nado do Canal

Pedro Afonso deu todas as indicações sobre a Travessia a Nado do Canal Pico/Faial

A realização da Travessia a Nado do Canal Pico/Faial, marcada para a manhã desta sexta-feira, dia 4, está dependente das condições atmosféricas. No briefing de preparação, realizado na tarde desta quinta-feira, dia 3, na Tenda Multiusos do Clube Naval da Horta (CNH), entidade promotora e organizadora deste evento, Pedro Afonso – colaborador do Clube, membro do Circuito de Águas Abertas dos Açores e Oficial de Segurança deste evento – sublinhou que “assegurada está só a prova de águas abertas”. E acrescentou: “Nos Açores é mesmo assim: temos de esperar para saber se é possível realizar as actividades previstas”.

Inscritos estão 18 nadadores, de ambos os sexos, do Faial, Pico, Terceira, Continente português (Porto e Lisboa), Espanha e Itália.

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Atendendo às condições previstas para esta sexta-feira, “foi decidido que a Travessia será no sentido Pico/Faial (se fosse no sentido inverso implicaria nadar todo o percurso contra o vento), o que representa um pouco mais do que 7,5 kms (7,7), variando consoante a sinuosidade do nadador e, também, em função da maré e do vento”. Se o tempo ajudar, a partida deverá acontecer do porto da Areia Larga, na ilha do Pico, até ao redondo da doca, (farol), no Faial.

A organização concede um prazo máximo de 5 horas para que os nadadores – com idades acima dos 15 anos – concluam a Travessia.

Pedro Afonso garantiu esta quinta-feira à tarde que a previsão para o dia seguinte era de “má visibilidade, devido à chuva, e de agitação marítima”.

Todos os inscritos na Travessia, assim como os skippers dos barcos de apoio e todos os restantes envolvidos nesta actividade, incluindo os dirigentes máximos do CNH, estiveram presentes nesta reunião.

Por razões de segurança, cada nadador tem um barco de apoio com um skipper, que irá dando água, alimentos, indicações e outro tipo de ajuda que seja solicitada pelo nadador.

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O uso ou não de fato fica ao critério dos participantes, tendo Pedro Afonso alertado para a existência, na água, de águas vivas e caravelas portuguesas. Caso o nadador tenha a infelicidade de ser apanhado por uma caravela, terá de solicitar imediatamente vinagre ao barco de apoio. Em caso de ser necessária a intervenção médica, é o skipper que deverá contactar um dos 2 barcos de segurança, cada um com uma equipa médica a bordo (médico e enfermeiro), além de nadador-salvador, juiz e árbitro. O canal de comunicação a ser utilizado é o 72.

Os barcos de apoio são o “Éric Tabarly” e o “Piloto João Lucas, do CNH. “Para além destas embarcações do Clube, haverá ainda outras 2, que são as antigas lanchas que andavam na faina da baleia: “Walkiria” e “Maria Manuela”, que irão em missão de sinalização e apoio à Comunicação Social”, informou o Presidente do CNH, José Decq Mota, acrescentando que, “o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) também terá o seu barco a acompanhar a prova”.

As paragens para alimentação ou hidratação não são obrigatórias, sendo as mesmas feitas quando o nadador assim o entender. Proibido está o contacto físico do nadador com a respectiva embarcação de apoio, sob pena de vir a ser desclassificado. No entanto, “é autorizada e desejável a comunicação”, pois é para isso que há um barco de apoio, o qual poderá levar o número de elementos que a sua lotação permitir.

Os skippers devem manter o barco a uma distância mínima de 5 metros em relação ao nadador, devendo estar sempre atentos ao mesmo, já que a sua função é prestar auxílio em tudo o que estiver ao seu alcance. Nesse sentido, a melhor posição para o barco de apoio acompanhar o respectivo nadador é ao lado e nunca à frente, devendo o skipper informar que avistou águas vivas ou caravelas, dando informações sobre a maré, o rumo que o nadador está a seguir ou outras que se afigurem úteis.

Pedro Afonso salientou “o papel fundamental do skipper no sentido de orientar o esforço do nadador”. Como tal, alertou para que “não haja distrações com telemóveis ou outro equipamento, o que poderá pôr em causa a segurança do nadador, já que o risco número um é precisamente ir para cima do nadador por distracção”.

Todos os participantes na prova estão cobertos por um seguro do CNH, embora cada um tenha assinado um Termo de Responsabilidade.

A concentração no Clube Naval da Horta está marcada para as 9 horas desta sexta-feira, altura em que será decidido se haverá ou não Travessia. Em caso afirmativo, a partida da Horta está marcada para as 9h30, em direcção ao porto da Areia Larga. A largada será feita em 2 grupos de 9 nadadores cada, com um intervalo de 5 minutos entre a saída do primeiro e do segundo grupo.

Os barcos de apoio devem manter-se a uma distância de 50 metros dos nadadores e à medida que estes se forem posicionando na linha de partida, as embarcações vão aproximando-se, tendo em atenção não só a posição do nadador a quem vão dar apoio, mas todos os outros, por razões de segurança.

Caso o tempo não permita a realização da Travessia Pico/Faial, foram estudados 2 percursos em águas abertas, sendo que qualquer um deles implica uma distância de 8 kms. O primeiro engloba a saída da Praia do Almoxarife, contornando a ponta da Espalamaca, porto da Horta, contornar o Monte da Guia e chegada a Porto Pim. O segundo será na costa Sul do Faial: Porto Pim/Feteira e percurso inverso.

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O Presidente da Direcção do CNH, José Decq Mota, deu algumas achegas em termos de segurança

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