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Secção de Botes Baleeiros: Reunião Património Baleeiro no Museu dos Baleeiros

polo baleeiros museu pico


José Decq Mota: “A reunião correu bem e temos todos razão para estarmos satisfeitos”

Reuniu-se na passada quarta-feira, dia 15 de abril, a Comissão Consultiva do Património Baleeiro, no Museu dos Baleeiros, Lajes do Pico.

Luís Alves, membro da Direção do Clube Naval e da Secção dos Botes Baleeiros, representou o CNH na reunião, uma vez que José Decq Mota pertence, em nome pessoal, à Comissão Consultiva do Património Baleeiro.

Esta reunião assumiu um importante papel por várias razões. Em primeiro lugar, porque se procedeu à distribuição das verbas disponíveis para conservação e reparação das embarcações no presente ano, assim como, à realização de alguns contratos de cooperação técnico-financeira plurianuais, no que respeita a estudos sobre o património baleeiro e toda esta temática.

Em segundo lugar, porque foi a primeira reunião após a alteração da legislação e a primeira em que foi cumprida a nova competência da Comissão, nomeadamente a de regular e organizar a atividade dos botes. Esta questão é relevante, na medida em que ficou decidido na reunião a organização de um campeonato regional de botes baleeiros já para 2016, tendo sido já também escolhido um grupo de trabalho com o objetivo de preparar a proposta de composição e regulamentos. Nesse grupo ficaram representadas as ilhas das Flores, do Faial, do Pico, da Terceira e de Santa Maria. O campeonato será financeiramente apoiado pela Direção Regional de Cultura e realizar-se-á anualmente em regime de rotatividade pelos Grupos Ocidental, Central e Oriental do arquipélago.

Quanto ao Faial, todas as entidades com património baleeiro estiveram representadas, trabalhando de forma aberta e transparente de forma a conseguir garantir os meios para que esta atividade possa continuar com o grau de intensidade já conhecido na ilha.

Outro fator importante foi o possibilitar a troca de impressões entre as instituições das várias ilhas sobre todo o funcionamento e utilização do património baleeiro, denotando-se o forte empenho que as ilhas, quer tenham maior ou menor frota baleeira, manifestam para a continuação da atividade.

Além disso, discutiu-se também o problema de casos pontuais de algum não-aproveitamento do património, estando em curso algumas medidas no sentido de retificar essas situações.

Do ponto de vista logístico, ficou a noção de que será necessário que estas reuniões decorram com mais tempo, para que possam ser produtivas. Apontou-se, desde logo, a sugestão da reunião preparatória realizar-se com uns dias de antecedência, em que as pessoas tivessem acesso prévio aos documentos. Por outro lado, a reunião propriamente dita, dever-se-ia realizar num dia inteiro, ao invés de um serão de algumas horas. A próxima reunião, agendada para Outubro, em princípio já será feita nestes moldes.