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Tomás Pó, Jorge Pires e Leonor Porteiro participaram no 44º Torneio Internacional de Vela do Carnaval 2018 - Vilamoura

Os velejadores do CNH, Leonor Porteiro, Tomás Pó e Jorge Pires fizeram-se acompanhar pelo Treinador, Duarte Araújo

Vários velejadores do Clube Naval da Horta (CNH) participaram no 44º Torneio Internacional de Vela do Carnaval 2018 - Vilamoura, que decorreu de 10 a 12 do corrente, no Algarve.

Depois da divulgação referente à dupla da Classe Snipe, David Abecasis/Miguel Guimarães, e ao desempenho de Rui Silveira, hoje as estrelas são Tomás Pó, Jorge Krug Pires e Leonor Porteiro, que se fizeram acompanhar pelo Treinador de Competição da Escola de Vela do CNH, Duarte Araújo.

Em Laser 4.7, Tomás Pó alcançou o 8º lugar – na geral, tendo sido o 7º português – e Jorge Pires, o 11º (num grupo de cerca de 50 velejadores). Em Optimist, Leonor Porteiro ficou na 91ª posição (numa frota com mais de 140 atletas).

Todos consideram que a participação foi boa, constituindo uma excelente oportunidade para crescerem enquanto velejadores.

Recorde-se que este Torneio, um dos mais conceituados de Portugal, foi promovido pelo Clube Internacional da Marina de Vilamoura (CIMAV), tendo contado com o apoio da Federação Portuguesa de Vela (FPV).

A prova, disputada no Campo de Regatas de Vilamoura/Quarteira, foi aberta aos barcos das Classes Optimist, Laser 4.7, Laser Radial, Laser Standard, Moth, Dart 18, 420, Flying Dutchman e Snipe.

Duarte Araújo foi convidado a reportar o que se passou em Vilamoura durante estes três dias e a revelar as repercussões dessa importante competição na evolução dos velejadores faialenses.

44 torneio int vela carnaval vilamoura tomas po 2018

Tomás Pó, da Classe Laser 4.7, ficou em 8º lugar na geral, tendo sido o 7º português

- Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta (CNH): Como classificas o desempenho dos velejadores do CNH?

- Duarte Araújo: Já sabia que ia ser muito difícil para a Leonor encontrar um espaço confortável na frota. O que aconteceu é que ela foi ganhar experiência e aprender com uma frota muito competitiva.

No caso dos Lasers 4.7, o Jorge e o Tomás já têm conhecimento da frota e pretendiam comparar a sua evolução com a dos outros velejadores em prova. Deram boas indicações e retiraram desta experiência importantes conhecimentos para os ajudar a melhorar.

jorge pires 2017

Jorge Pires, também velejador da Classe Laser 4.7, foi 11º

Fotografia de arquivo de: Pedro Costa

 - Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta (CNH): Os objectivos foram alcançados?

- Duarte Araújo: No caso da Leonor, a sua inexperiência não lhe deixou fazer o que consegue e é capaz. As condições específicas de Vilamoura também contribuiram para que o resultado tenha sido este.  Espero que ela veja neste resultado aquilo que tem de trabalhar e melhorar.

O Jorge e o Tomás têm velocidade e experiência para fazer boas regatas nos 10 primeiros da frota e o objectivo de ambos era esse mesmo: fazer resultados perto e dentro dos 10 primeiros, o que conseguiram. 

- Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta (CNH): Que  balanço fazes?

- Duarte Araújo: Estas provas importantes, a nível nacional e internacional, servem para mostrar aos velejadores qual o empenho que devem colocar nos treinos e na sua condução desportiva. Sem serem definitivos, estes resultados preparam-nos para o Campeonato Nacional e para os Campeonatos Regionais.

Penso que correu bem para os dois – Tomás e Jorge – pois, conseguiram fazer regatas muito boas e perceberam que erros não podem cometer para continuar no grupo da frente.

 - Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta (CNH): Eles gostaram?

- Duarte Araújo: Penso que sim. Foram 3 dias de Campeonato, muitas horas no mar e de trabalho em terra, com muitos velejadores e classes diferentes, o que não deixa tempo para se aperceberem do lugar onde estão, já que se encontram focados apenas no Campeonato. Mas toda essa experiência perdura na memória deles para o resto da vida.

44 torneio int vela carnaval vilamoura leonor porteiro 2018

Leonor Porteiro, velejadora da Classe Optimist, ficou na 91ª posição

- Gabinete de Imprensa do Clube Naval da Horta (CNH): Competições destas são fundamentais para a evolução dos velejadores do Faial?

- Duarte Araújo: Sem dúvida! Quebram o isolamento a que estamos destinados. Um Campeonato destes permite-lhes evoluir mais do que em 3 meses a treinar sozinhos, no Faial. Naturalmente que competições desta natureza também possibilitam um conhecimento de diferentes campos de regata e formas de navegar, assim como da frota em que competem.

Sem a participação nestes campeonatos, os velejadores do CNH não seriam competitivos. 

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