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“A Figura do Mês” - Fernando Menezes: “A Escola de Vela continua a ser o escopo fundamental do CNH”

Fernando Manuel Machado Menezes tinha 18 anos quando se inscreveu como Sócio do Clube Naval da Horta (CNH), estando registado com o número 48.

Muito cedo começou a frequentar esta “casa”, tendo integrado os Corpos Gerentes, pela primeira vez, em 1984, ano em que foi Vice-Presidente da Direcção. Era então Presidente nesse mandato (1984/1986), Luís Carlos Decq Mota.

De 1988 a 1989, foi Presidente da Assembleia-Geral, sendo o Clube novamente gerido por Luís Carlos Decq Mota.

Nos cinco mandatos seguintes, Fernando Menezes foi sempre Presidente do Conselho Fiscal: de 1990 a 1992 (Presidente: Aurélio Melo); de 1992 a 1996 (dois mandatos - Presidente: Manuel Fernando Vargas) e de 1996 a 2001 (dois mandatos - Presidente:  José Decq Mota).

Em Outubro de 2010 foi eleito Presidente da Direcção do Clube Naval da Horta para o mandato que vigorou até 2012. De lá até hoje figura como membro do Conselho Geral, órgão que foi criado na revisão estatutária de 1997.

Na entrevista concedida ao Gabinete de Imprensa do CNH, Fernando Menezes não afasta a hipótese de voltar a encabeçar uma lista para presidir aos destinos da única instituição náutica faialense e a mais dinâmica dos Açores.

“Comecei a andar à Vela na Mocidade Portuguesa”

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Fernando Menezes à Vela, num Lusito, em 1964

“Comecei a andar à Vela na Mocidade Portuguesa – como acontecia com toda a gente, incluindo os meus amigos – nos Lusitos, nos Vougas e nos Snipes. Depois dessa fase, muitos passaram para o CNH, como foi o meu caso, em que me inscrevi como Sócio. Ausentei-me do Faial durante 14 anos, tendo regressado em 1983. E no ano seguinte, 1984, integrei pela primeira vez uma Direcção do CNH, como Vice-Presidente.

Foi nessa altura que se lançou a “Atlantis Cup” e a Regata Horta/Velas/Horta, que tinha muitíssima participação e a grande colaboração da Câmara das Velas e do seu Presidente, Frederico Maciel. Foi uma época muito interessante!

A sede era na casa dos Remadores da Alfândega [actual Centro de Formação de Desportistas Náuticos do CNH]. Fazíamos as nossas reuniões num quartinho e à frente organizámos um bar-restaurante, que foi explorado pelo Vittório. Era um espaço muito agradável, com esplanada, e onde se juntava muita gente, em grande animação! Era um sítio de convívio extraordinário! A minha mulher e a Graça, mulher do Luís Carlos Decq Mota, fartaram-se de trabalhar lá, a fazer cortinados, decorações para as mesas e não só.

O arquitecto Carlos Garcia fez o desenho do mobiliário e viveram-se ali momentos interessantes de preparação e recepção de regatas. Foram anos muito bons!

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“A esplanada do bar-restaurante do CNH era um sítio de convívio extraordinário”

O Clube Naval da Horta tem múltiplas Secções e uma actividade enorme, o que dá um trabalho tremendo e implica muito tempo disponível! Por isso, enquanto estive na política activa interrompi a minha colaboração, tendo voltado em 2010, altura em que fui eleito Presidente da Direcção.

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De acordo com o Auto de Posse, Fernando Menezes foi empossado como Presidente da Direcção do CNH a 20 de Outubro de 2010

Cópia cedida por: Orlanda Moniz 

Foi um mandato interessante! A nível internacional fui a Douarnenez, ao Salão Náutico de Paris e a Les Sables d’Olonne. Também fui a Lisboa fazer a divulgação da “Atlantis Cup” na BTL, e todas as outras acções previstas no nosso programa.

Foi nesse meu mandato que se lançou a Classe Access [Vela Adaptada, hoje designada Classe Hansa] e se comprou o “Bacalhau” [barco para a Classe Access] com o apoio da “Academia do Bacalhau”, de que sou membro.

Foi também nessa altura que foi lançado o “Prémio de Excelência Desportiva 2011” tendo sido o CNH o primeiro clube dos Açores a ganhar essa distinção.

Sem dúvida que foram 2 anos trabalhosos, em que destaco a colaboração de toda a minha equipa.

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“Prémio de Excelência Desportiva 2011” - “O CNH foi o primeiro dos Açores a ganhar essa distinção” 

Sede e financiamento

Não quis recandidatar-me naquela altura mas actualmente estou disponível para voltar a encabeçar uma lista.

Entendo que no presente o CNH não está muito diferente do tempo em que fui Presidente da Direcção. No entanto, reconheço que tem alguns desafios importantes pela frente. É claro que a Direcção actual saberá isso melhor do que ninguém mas do meu ponto de vista a sede é fundamental assim como o financiamento. A questão da sede já se colocava no meu tempo. Levei membros do Governo a visitar as instalações e fiz trinta por uma linha mas o que é facto é que não há interesse nem vontade política.

Sempre me garantiram que a obra ia avançar e todos reconheciam e continuam a reconhecer a actividade do Clube e a sua importância para o Faial e para os Açores. É inconcebível pensar no Faial sem o CNH. Absolutamente! Este é um Clube que funciona regularmente e sempre com as contas em dia!

Houve sempre diálogo e comunicação com vista à resolução deste problema. A “Portos dos Açores” – que é proprietária do edifícío-sede do CNH – foi sempre fundamental e continua a ser no apoio que dá ao Clube Naval em termos das regatas internacionais, facilidades na Marina e tudo o mais. Mas a sede é uma questão que depende essencialmente do Governo dos Açores. Falta, de facto, maior compreensão por parte do executivo para a questão da sede e dos apoios ao funcionamento, porque é fundamental o desporto na formação da juventude e estamos a falar até de pessoas com deficiência e problemas de mobilidade.

Tenho esperança de que esta situação vai ser desbloqueada, pois não estamos a falar de uma sede nova mas de obras de recuperação, com um alargamento daquilo que já existe, o que não representa um montante significativo. E tudo o que for investido ali será seguramente bem gasto.

Pela actividade que tem, o CNH é uma instituição que merece uma sede condigna e adequada.

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Direcção do CNH, no mandato 2010/2012

De pé: Nuno Santos (Vogal Suplente); Manuel José Lemos (Vice-Presidente); Renée Amaral (Vogal Suplente); Luís Paulo Moniz (Secretário); e Fernando Menezes (Presidente)

Sentados: Joana Rosa (Vogal); Juliana Nóbrega (Vogal); Vicente Barreto (Vice-Presidente) e Albertina Medeiros (Tesoureira) 

O CNH vê-se aflito para resolver todos os problemas com que se depara, porque tem uma actividade intensíssima.

As instalações são absolutamente insuficientes e os recursos muito escassos. Estou a falar de recursos humanos mas sobretudo financeiros, porque se houver recursos financeiros arranjam-se recursos humanos.

Persiste o problema da falta de armazéns para guardar o material, que continua disperso por aqui e por ali.

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Inauguração não oficial do Pavilhão Náutico, em 1987

Quando estive na Direcção – com o Dr. Luís Decq Mota e outras pessoas nos anos 80 –não tínhamos lugar para arrumar os nossos barcos, que, por isso, ficavam à chuva e espalhados por aí, nuns armazéns, o que ainda hoje se mantém. Nesse sentido, foi com satisfação que vimos ser concluído o Pavilhão Náutico. Porém, era Secretário Regional do Turismo na altura, o Dr. Tomaz Duarte, que decidiu não nos entregar esse espaço pelo facto de a Direcção ser “gente da oposição”. Permitiu-nos, apenas, o acesso ao armazém do lado Norte. Perante isso, a Direcção demitiu-se em bloco mas de forma consciente. Provocámos eleições. Foi eleito o Renato Azevedo e passados uns dias foi-lhe entregue o Pavilhão. Fizemos isto para que o CNH pudesse ter acesso pleno àquele Pavilhão.

No aspecto político, acho que já não há confusões destas. Actualmente há capacidade para separar a figura do Presidente do cidadão que está ali a trabalhar de forma voluntária, independentemente da sua ideologia.

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Semana do Mar: Fernando Menezes numa “Regata dos Velhotes”, nos anos 90

A importância dos Voluntários numa actividade gigantesca

O Clube Naval da Horta conta com a colaboração graciosa de muita gente, o que é muito importante. Aliás, é este Voluntariado que torna possível o gigantesco número de actividades que acontecem ao longo de todo o ano. Eu por vezes também sou voluntário com o meu barco, o que nos faz estar sempre à volta do Clube, o que é bom.

Penso que a população tem noção daquilo que o CNH faz. Esta “casa” tem tantas modalidades que envolvem tanta gente e essa gente tem amigos e conhecidos, que eu acredito plenamente que a actividade seja do conhecimento geral. Basta olharmos para a Pesca Desportiva – de Barco e de Costa – e para os Botes Baleeiros, que incluem gente de toda a ilha. As pessoas acabam por aperceber-se de que o Clube Naval é fundamental e que tem uma actividade muito vasta e intensa. Mas nas actuais condições é muito difícil manter este ritmo. Aliás, acho que o Clube já faz muito com o que tem. Naturalmente que isso se deve a quem está na Direcção, que tem de fazer um grande esforço para dar continuidade a tudo o que está criado.

Quando fui Presidente não senti dificuldade em mobilizar os Voluntários e acho que continua a ser fácil, porque o que move esta gente é o gosto pelo mar e a simpatia pelo Clube Naval.

Nem todos têm barco ou vão para o mar mas a verdade é que se envolvem a fazer caldos de peixe, a integrar júris, a pôr mesas, etc, o que representa muitas horas de trabalho gratuito. E esta envolvência é curiosa. Não sei se faz parte da nossa cultura ou da nossa formação mas o que é certo é que, entre os faialenses, se vê uma grande entre-ajuda nas sopas do Espírito Santo ou quando é preciso fazer um jantar para a filarmónica, angariar fundos para uma equipa de futebol ir à América, ou outras iniciativas. Somos acusados de comodismo mas tenho visto coisas extraordinárias! Até nas campanhas a favor dos animais há disponibilidade e colaboração! Somos uma comunidade mais viva do que possa parecer. O problema é que somos poucos e muitas vezes são sempre os mesmos. Se chegássemos aos 20 mil já era diferente!

CNH goza de prestígio a nível regional e nacional 

O CNH é tema de conversa em vários lugares. As pessoas sabem que o Clube continua com uma actividade muito grande e está envolvido em variadíssimos projectos, além de fazer parte da Comissão Náutica Municipal. É um parceiro de imensas iniciativas a nível autárquico e regional.

Em termos náuticos, provalvemente o Clube Naval da Horta é o mais dinâmico dos Açores. Sem dúvida, que é o que tem mais Secções a funcionar. É uma coisa absolutamente louca! E tudo isto paralelamente às Regatas Internacionais de Vela e de Botes Baleeiros que recebe e organiza, o que é crucial em termos de Turismo e da divulgação que é feita do Faial e dos Açores.

O CNH é, efectivamente, reconhecido a nível internacional. Quando vamos a Sables D’Olonne, a Douarnenez ou a outro lado, sabem quem somos.

É uma instituição que goza de imenso prestígio a nível regional e nacional. Senti isso enquanto tive responsabilidades políticas e andei por aí.

E nos Açores o CNH é muito reconhecido! Quantas vezes em São Miguel e na Terceira as pessoas se referem ao CNH com muito apreço? Isto é verdade!

O Clube Naval da Horta tem uma grande história e uma actividade que são merecedoras de crédito por parte de todos os açorianos. 

O Clube dá cada vez mais trabalho!

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“Quem pensar ser Presidente do CNH deve ser, primeiro do que tudo, alguém que goste do Clube”

Acho que o Clube dá mais trabalho do que prestígio e então nos últimos tempos quem está lá é para trabalhar com grande sacrifício!

Claro que não sou ingénuo ao ponto de pensar que este cargo não possa ser visto por alguns como uma forma de ganhar prestígio. Mas quem vai para o Clube a pensar nisso talvez fique surpreendido, porque aquela “casa” dá muito trabalho. Cada vez dá mais trabalho! Por isso, quem aceita este cargo só pode encarar isso como uma prestação de serviço à comunidade, aos desportos náuticos e à juventude. Estamos a falar de um serviço público útil e gratuito e não são muitos os que fazem isso com total disponibilidade.  

O Presidente do CNH tem de se relacionar com toda a gente

Neste contexto e na minha opinião, quem pensar ser Presidente do CNH deve ser, primeiro do que tudo, alguém que goste do Clube, de mar e de pertencer a uma associação desportiva. Depois, terá de ser uma pessoa que se relacione bem e seja de bom trato, porque o Presidente do CNH tem de falar com toda a gente, desde as Freguesias, à Câmara Municipal, passando pelo Turismo, pelo Desporto até ao Governo Regional.

Como em qualquer agrupamento humano, há conflitos e é preciso saber dirimi-los e isso as vezes não é fácil. Se um tipo não tem bom feitio, é um problema.

Envolver os mais novos na Direcção e passar a haver um gestor

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“Tenho muita confiança na juventude”

Penso que está a chegar a altura de gente mais nova “agarrar” a Direcção do CNH, com uma rectaguarda de gente mais velha e com experiência mas só ao nível do aconselhamento, porque tenho muita confiança na juventude e acho que quem aceitar o desafio há-de dar umas cabeçadas mas depois seguirá em frente, pois os mais novos têm uma criatividade que as pessoas com mais idade já não têm.

Acho que a situação assusta um bocadinho, tendo em conta que é um barco muito grande. E aquando das últimas eleições notou-se isso. As pessoas têm algum receio, porque, para o Clube funcionar bem, precisa de mais recursos.

Pela dimensão que o Clube tem e por aquilo que já atingiu, fazia sentido haver um gestor, pago, a trabalhar no CNH sob a Direcção dos Corpos Gerentes. Acho que isto já começa a ficar muito pesado sempre para os mesmos. Na minha opinião é esse o caminho, o que até poderá facilitar em termos de disponibilidade de pessoas para integrar os Corpos Gerentes do CNH, que devem continuar a ser compostos por gente voluntária.

Já senti isso quando estive como Presidente da Direcção, pois é preciso ter muito tempo disponível. É de manhã e à noite e é preciso ir ao Clube todos os dias e depois vive-se um período em que a actividade é permanente e muito intensa, em que não há fins-de-semana nem férias para ninguém! É sempre, sempre a trabalhar e a resolver problemas! Isto causa um desgaste enorme! Os últimos Presidentes – eu e o actual – já estávamos numa situação de reformados mas nem sempre é assim.

A primeira assinatura no diploma para a recuperação do Património Baleeiro foi minha

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“Até ia para a ponta da doca de espingarda em punho dar a largada!”

A recuperação do Património Baleeiro foi das coisas mais interessantes que se fez nos Açores. A primeira assinatura da proposta para se recuperar este Patrimonio, depois de ter acabado a caça à baleia em 87/88, foi minha. Foi das leis mais marcantes em que colaborei enquanto estive na política. Conseguiu-se passar de uma situação de caça para uma situação de observação, de realização de regatas e de convívio, profundamente extraordinária! Foi uma forma muitíssimo inteligente de se manter este Património. E do ponto de vista social nem houve grandes conflitos. Muitos baleeiros continuaram a andar nos botes e nas gasolinas, a ver as regatas e a comentá-las.

Quantas regatas de Botes Baleeiros e de Vela de Cruzeiro eu organizei e participei! Até cheguei a ir para a ponta da doca de espingarda em punho dar a largada!

E esta nova vida que demos aos Botes é algo que está disseminado pelo Faial, Pico e quase todas as ilhas dos Açores.

Alguns baleeiros antigos passaram a vigias e embora já haja cada vez menos, porque infelizmente pela lei da vida vão desaparecendo, a verdade é que os mais novos agarraram isto e estão a dar continuidade a esta nossa tradição.

Outro aspecto muito interessante relacionado com os Botes Baleeiros é a realização das Regatas Internacionais, o que fomenta a ligação com os nossos emigrantes e entre as cidades-irmãs da Horta e de New Bedford. E eles levam isto mesmo a sério! Quando estive lá – como Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA) – senti isso, sendo visível o grande trabalho feito pelo João Cardoso Pinheiro e o filho, Vítor Pinheiro, e por outros, na “Azorean Maritime Heritage Society”.

A Escola de Vela é fundamental

São os desportistas do CNH, que andaram na Escola de Vela do Clube, os actuais Oficiais dos Botes, o que é algo verdadeiramente extraodinário! E são disputados como o Cristiano Ronaldo, pois todos os querem para o seu bote.  

A rivalidade a que assistimos entre o Faial e o Pico no decorrer das Regatas de Botes é tremenda mas é boa! Já presenciei cenas engraçadíssimas, pois ninguém gosta de perder. Mas há regras e às vezes passa-se por cima delas.

A Escola de Vela do CNH continua a ser o escopo fundamental do CNH. É preciso fazer um grande esforço de reapetrechamento, atendendo a que é a coluna dorsal do CNH, desde sempre. Todas as Secções devem ser acarinhadas mas a Escola de Vela deve ter uma atenção especial.

Em 1997 – era eu Presidente do Conselho Fiscal e José Decq Mota o Presidente da Direcção – fiz uns estatutos para o CNH, altura em que foram criadas as Secções com alguma autonomia administrativa e que se criou também o Conselho Geral, uma espécie de senado, digamos assim, de antigos presidentes e pessoas convidadas, que emitem pareceres não vinculativos.

É curioso que na altura houve receio de as Secções passarem a ter alguma autonomia mas o Clube tem de ser estruturado assim, com Secções, com autonomia organizativa e sob a superintendência dos Corpos Gerentes.

Lembro-me de que o Clube já teve uma Secção de Escafandria – e eu fiz o curso de escafandro autónomo – mas hoje as condições e os meios são outros.

É também muito importante a formação de desportistas náuticos e o CNH está hoje apetrechado e credenciado nesse sentido. Foi através do Clube Naval que tirei a carta de Patrão de Costa, já lá vão muitos anos.

“Atlantis Cup” vai continuar, porque é muito importante!

 

Recordo, com algum orgulho, o facto de ter sido no tempo em que fui Presidente da Assembleia Legislativa dos Açores que a “Atlantis Cup” passou a “Regata da Autonomia”, o que se verificou em 2001 por ocasião da celebração de 25 Anos de Autonomia Constitucional. Foi importante no sentido de qualificar melhor a Regata, elevando-a a um âmbito oficial regional e ao reforço do conceito de Autonomia por estas ilhas.

Considero que o desafio lançado por Ana Luís (Presidente da ALRAA), em 2014, para que a “Atlantis Cup - Regata da Autonomia” tocasse em todas as ilhas – ciclo que se completou em 2018 – foi muito interessante e acho que esta Regata vai continuar com certeza, porque é muito importante!

Participei em 4 regatas “Atlantis Cup”, como membro das tripulações, e fui ainda, por diversas vezes, membro do Júri e da Organização”.

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Fernando Menezes com Carlos e Lurdes Garcia e João Cláudio Costa, na primeira “Atlantis Cup”, em 1988

Fotografias cedidas por: Fernando Menezes

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